quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O dia depois de amanhã


Não, não é o filme, ou melhor até pode ser, sim porque cada vida é um filme e até a mais banal de todas ultrapassa em muito qualquer Avatar ou Titanic em carga dramática, isto porque é a nossa grande longa metragem, aquela em que somos os actores principais e ninguém pode ou deve sentar-se a comer pipocas e ver a sua vida passar...
Seguindo esta analogia entre o cinema e filosofia de vida, que por acaso até me agrada bastante, acho que para além de actores, está nas mãos de cada um desempenhar a função de guionista, sim senhor, escrevermos a nossa própria história bem sei que temos de usar a borracha inúmeras vezes, voltar atrás umas páginas, redireccionar a acção, faz parte da história, por vezes até é doloroso outras vezes bastante prazeroso, mas é mesmo assim, mas ao contrário da 7ª arte, o nosso "filmezito" não se enquadra em apenas em um género, nada disso, passamos a fronteira do thriller para a comédia num piscar de olhos, do romance a um drama num segundo (e isto acontece tantas vezes...) há até quem faça até o seu próprio musical.
É verdade que contracenamos com as mais variadas personagens: figurantes, actores secundários, muito poucos tem direito a "oscares" e inúmeras vezes alguns dos galadoardos perdem o troféu por mau desempenho de representação. Mas nunca, mas nunca teremos a função de realizador, isto porque é impossível controlar, prever o papel que os outros vão ter na nossa vida...
É assim o filme da vida, mas qual seja o teu filme lembra-te que as críticas vão lá estar sempre, más ou boas, e que hoje foi mais ou menos, amanhã vai ser bom e o dia depois de amanhã vai ser óptimo! E não te preocupes todos os filmes tem um final feliz e os "maus" morrem no fim.

9 comentários:

  1. O meu até podia ser o Spider-men, mas não me associo à personagem, só se for pelo facto de lançar a teia pra me "segurar e não cair"...
    Tambem podia ser o Avatar, visto que vim parar a uma selva que à noite fica toda iluminada, porque tive de me transformar num ser diferente para me adaptar aos costumes desta selva...
    Podemos associar a vida a tantos filmes, mas acho que a própria vida é mais uma seríe televiziva "Não percas o próximo episódio"...

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  2. Pois é puto também tens muita razão!! Mas está nas nossas mãos não transforma-la numa telenovela mexicana! Um abraço e força ai és um Tarzan no meio dessa selva toda!! Rock on mano!

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  3. Bem Sr. Kastiço...
    Andas em alta e até acertas umas de vez enquando... :)

    Realmente a nossa vida é um autêntico filme, mas concordo com o teu irmão, é mais uma espécie de sére televisiva, em que cada dia é como se fosse um novo episódio... :)

    Está sempre nas nossas mãos fazer o certo ou o errado, voltar atrás não podemos voltar, infelizmente pois muitas vezes daria jeito, apenas podemos orientar de novo a nossa estrada.

    O importante é estarmos sempre bem com a vida e sermos felizes. Algo corre mal atira-se para trás e recomeçasse, o importante é não baixar os braços... :)

    Já me calei que já escrevi muito...hehehehe

    Grande abraço "gandin"

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  4. Grande Mac!! Sempre tão certo! Puto que posso dizer? Tens muita razão como sempre, gostei de ler o teu comentário e espero ver-te por aqui mais vezes! Um grande abraço amigo! E amanhã já sabes não podes faltar à bola ;)

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  5. Gostei muito deste teu post (eu, que sou uma cinéfila compulsiva assumida, pois claro!) e concordo plenamente com a analogia que fizeste.
    Isso do "destino" já estar traçado e nós não podermos fazer nada para alterar a nossa vida é uma completa treta.
    Podemos até não ter grande "orçamento" (isto inclui não só o pilim, propriamente dito, mas também as oportunidades certas) para investir no nosso "script", mas, como se costuma dizer, quem não tem cão caça com gato, e, se não conseguirmos fazer uma "grande produção", temos sempre a hipótese de nos virar para o "cinema alternativo de baixo custo" (ou seja, a maioria das vezes teremos que ser nós a trazer a água ao nosso moínho e a criar as situações favoráveis para que as coisas aconteçam).
    Além de que, como nos mostra a história do cinema, existem obras megalómanas que não valem um cêntimo do que foi investido nelas, enquanto que pequenas produções se tornaram verdadeiras "masterpieces", objectos de culto, certo? (Isto das analogias é porreiro, pá!!!)
    Obviamente que haverá situações que fugirão ao nosso controlo, só temos que ter o discernimento necessário para aceitar o que não podemos mudar e mudar o que não fôr do nosso agrado e que seja alterável.
    Por isso, chega de enfiar a cabeça na areia, qual avestruz, e usar a bandeirinha do: Ai, pobrezinho(a) de mim, queria tanto ter uma vida diferente, mas não tenho meios para fazer as mudanças necessárias, por isso tenho que me conformar com a minha sina!...
    O pior de tudo é, como tu tão bem referiste, não termos poder sobre a escolha das pessoas com quem teremos de "contracenar" ao longo deste "filme". Então, lá teremos que levar com certas "personagens" que, valha-me Deus...
    Mas depois, aparecem aquelas pessoas nas nossas vidas que são verdadeiros presentes e que tornam o "argumento" tão mais fácil e agradável e lindo, que só nos resta agradecer!
    Isto, para o fim, já entrou no campo da pieguice, mas pronto, a vida é fantástica e temos mesmo que aprender a tirar o melhor partido dela antes que apareçam no "ecrã" as palavras "The End"!... :)

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  6. Eiii Anita!! É mesmo isso aí!! Tu percebes-te tão bem o quis dizer e olha que não fácil perceber-me nem eu mesmo às vezes consigo!! Hihihi! Agora a mais a sério vou salientar este bocadinho da tua frase:(a vida é fantástica e temos mesmo que aprender a tirar o melhor partido dela antes que apareçam no "ecrã" as palavras "The End"!...) Lindo, é este o espírito!!
    Beijinhos!

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  7. Vá, quando queres, consegues deixar-te perceber muito bem!
    Embora por vezes, de facto, dês umas quantas voltas para lá chegar! ;)
    Beijinhos!!!

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  8. Bem, depois de comentários tão sábios, já nem sei bem o que acrescentar! :)

    Realmente a nossa vida pode ser equiparada a um filme (maluco), com todos os géneros incluídos.

    Ora é um filme de domingo a tarde, sem grande argumento (ocorrem-me as horas que passamos no PJ...), ora é uma comédia romântica, ora é um dramalhão de deitar a lagrimita, ora é um verdadeiro terror (sim, estou a falar das segundas de manhã).

    Nem dá para compreender se somos nós que o realizamos, se é obra de um qualquer realizador maluco que gosta de brincar connosco e de nos testar, qual "master of puppets".

    De qualquer das formas, cabe-nos a nós saber tirar o melhor de cada cena (do filme, entenda-se) e saber aproveitar as "personagens" que nos aparecem na vida, seja a família, os amores, os amigos e que fazem com que o nosso filme se torne um filme de qualidade.

    O sonho é chegar ao fim e pensar, sim senhor, o filme da minha vida merece um Óscar!

    :)*

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  9. Xiça mulheri, estava a ver que nao dava um ar de sua graça!!(tive de implorar!)
    Humpf... Beijinhos!

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