terça-feira, 26 de janeiro de 2010

K.G.V.

Com alguma pena minha não tenho tido tempo nem muita imaginação para escrever, por isso não esperem muito deste post, a verdade é que sinto-me um verdadeiro K.G.V., não um agente secreto soviético mas sim um Kas à Grand Vitesse tal e qual os comboios.
Quem nunca disse: “Ah se eu tivesse 18 anos...” pois provavelmente toda gente que não tem 18 anos já o disse, mas sinceramente eu sinto-me como tal, com 30 anos no bucho sinto-me um miúdo, aliás fisicamente sinto-me melhor agora do que à 12 anos atrás, pode parecer estranho mas é a pura realidade e para isso muito contribui o facto de estar 2508 horas, 104 dias, 14 semanas ou se quiserem 3 meses e meio sem fumar. Bem obviamente já tive recaídas, a carne é fraca e o álcool traiçoeiro, mas no geral tenho me aguentado e bem, embora existam alguns pormenores que terei de corrigir mas isso será outra história e com outros sacrifícios.
Bem mas se a nível físico me sinta como um teenager ao nível mental, não, e ainda bem que assim é, não digo que me sinto um velho jarreta, nada disso, mas já não me sinto um puto inconsciente que só quer bebedeira e substâncias psicotrópicas, definitavemente não. Preciso de algo com muito mais substância do que um estado semi apático para me preencher, tal como o corpo, a mente necessita de exercício, desafios e acima de tudo consciência do seu poder. E para isso faço um exercício de auto-análise, confesso que por vezes sou demasiado crítico, um autêntico Pacheco Pereira para comigo próprio, mas isto sou eu, considero-me um perfecionista-pessimista, isto é, quando faço algo tento fazê-lo o mais perfeito possível e no fim acho que ficou mal, isto é uma doença crónica não tem cura... Mas a auto-análise considero-a fundamental e essencial para toda a gente, não vale a pena arranjar desculpas por isto ou por aquilo isso é apenas faltar à verdade a nós próprios.
Talvez agora e por tudo aquilo acima referido me sinta mais preparado para qualquer desafio que se aproxime, sei que tenho todas as “armas” ao meu dispor e sei como maneja-las, não subestimando o “adversário” mas sem nada a temer sigo o meu caminho.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O dia depois de amanhã


Não, não é o filme, ou melhor até pode ser, sim porque cada vida é um filme e até a mais banal de todas ultrapassa em muito qualquer Avatar ou Titanic em carga dramática, isto porque é a nossa grande longa metragem, aquela em que somos os actores principais e ninguém pode ou deve sentar-se a comer pipocas e ver a sua vida passar...
Seguindo esta analogia entre o cinema e filosofia de vida, que por acaso até me agrada bastante, acho que para além de actores, está nas mãos de cada um desempenhar a função de guionista, sim senhor, escrevermos a nossa própria história bem sei que temos de usar a borracha inúmeras vezes, voltar atrás umas páginas, redireccionar a acção, faz parte da história, por vezes até é doloroso outras vezes bastante prazeroso, mas é mesmo assim, mas ao contrário da 7ª arte, o nosso "filmezito" não se enquadra em apenas em um género, nada disso, passamos a fronteira do thriller para a comédia num piscar de olhos, do romance a um drama num segundo (e isto acontece tantas vezes...) há até quem faça até o seu próprio musical.
É verdade que contracenamos com as mais variadas personagens: figurantes, actores secundários, muito poucos tem direito a "oscares" e inúmeras vezes alguns dos galadoardos perdem o troféu por mau desempenho de representação. Mas nunca, mas nunca teremos a função de realizador, isto porque é impossível controlar, prever o papel que os outros vão ter na nossa vida...
É assim o filme da vida, mas qual seja o teu filme lembra-te que as críticas vão lá estar sempre, más ou boas, e que hoje foi mais ou menos, amanhã vai ser bom e o dia depois de amanhã vai ser óptimo! E não te preocupes todos os filmes tem um final feliz e os "maus" morrem no fim.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lets get physical




Cá está o primeiro post de 2010, custou mas foi, não porque eu estivesse de ressaca quase uma semana e me doe-se a cabeça como se não houvesse amanhã, NÃO! Nada disso, simplesmente ainda não tinha escrito nada porque os meus neurónios ou o que resta deles ainda estão em 2009… pronto é tipo a passagem de ano chinesa, vem um pouquito depois, mas sem os dragõezinhos e o fogo-de-artifício, que eu não gosto dessas coisas.
Pois bem tal como tinha prometido a mim próprio, e como todo o mundo faz, decidi colocar umas metas para este novo ano, uma delas foi ir suar que nem um cavalo que é como quem diz ir ao ginásio, pois isto de ser trintão traz uma desvantagem, a famosíssima barriguinha de cerveja, isso que as meninas só ligam ao interior dos homens é uma grande treta, pois nunca ninguém se apaixonou pelo pâncreas ou esófago de outra pessoa!
Então lá fui eu… Bem! Não é que até gostei!? É verdade, primeiro porque aquilo tem espelho por todo lado logo não corro o risco de andar despenteado, só se estiver muito distraído… Por outro lado posso andar de bicicleta sem sair do sítio, isso para mim é óptimo pois sou realmente um perigo nas duas rodas, lembra-me os meus tempos de infância em que dar um tralho na bike era tão natural como respirar, não porque eu andasse mal, não nada disso, simplesmente entusiasmava-me muito, mas afinal eu tinha uma BMX com amortecedor quem não se entusiasmaria?
Outro lado positivo, e com certeza nunca ninguém deu valor a isso, é que provavelmente o ginásio é o único local onde podes estar a cheirar “à sovacada” e ninguém te vai olhar de lado, pois supostamente é para isso mesmo, para um gajo suar e suar e suar e ficar feliz por isso, é um mundo estranho não?
Por isso deixo-vos aqui uma dica para 2010: mexam-se, pois não tarda está aí o verão e depois usam a velha táctica do etíope… E sinceramente isso não é para mim!